O posicionamento inadequado da mandíbula, maxila e cornetos pode prejudicar não só a aparência da região, causando uma desarmonia da face, mas também aspectos vitais, como o funcionamento das articulações empregadas na mordida, a saúde dos tecidos periodontais e até a função respiratória.
Geralmente, são resultado de um crescimento exagerado ou inadequado de algum dos ossos que envolvem a face, como mandíbula, maxilar, queixo (ou mento), nariz ou malar (a maçã do rosto). Os fatores que desencadeiam essas anomalias têm causas genéticas.
Normalmente, a assimetria facial começa durante a fase de crescimento e se estabiliza na idade adulta. A cirurgia previne problemas futuros, como: retração da gengiva, desgaste ou artrose da articulação temporomandibular.
A cirurgia é delicada e exige avaliação através de exames de radiografia e tomografia, para que a análise facial seja bem precisa. O procedimento é feito pelo dentista com especialização em cirurgia e traumatologia buco-maxilo-facial em ambiente hospitalar e com anestesia geral.
É comum que o uso do aparelho ortodôntico anteceda o procedimento, pois o dispositivo auxilia no posicionamento estratégico dos dentes antes da cirurgia para reposicionamento dos ossos da parte inferior da face.
Os resultados são muito assertivos e seguros, e fazem com que a qualidade de vida e autoestima do paciente tenham uma melhora significativa. Um ponto muito positivo em relação à estética é que essa intervenção cirúrgica não deixa cicatrizes, pois é realizada na parte interna da boca.
O pós-operatório requer alguns cuidados especiais, como medicação específica, repouso, cuidados com a alimentação e fisioterapia. Em alguns casos, também pode ser necessário que o processo seja refinado com tratamentos ortodônticos e outros procedimentos, como implantes dentários e outros tratamentos estéticos.
