Normalmente, as pessoas apresentam desgastes dos ossos da boca, o que é bem comum quando já se perdeu os dentes há algum tempo. Nesse caso, se a pessoa não procurar um tratamento imediato, pode acontecer uma atrofia da região por causa da reabsorção óssea, porque o organismo entende que aquele lugar não será mais usado. Isso pode levar à necessidade de um enxerto, caso a pessoa opte por fazer o implante.
Porém, outros fatores também podem levar ao desgaste ósseo, como o envelhecimento, casos de osteoporose e doença periodontal.
O enxerto ósseo dentário é indicado para trazer de volta essa estrutura óssea que foi perdida e oferecer toda a sustentação que o implante e prótese vão precisar.
O enxerto pode ocorrer através do próprio osso do paciente, retirando de outra parte do corpo. Pode ser, por exemplo, uma parte do osso da mandíbula para reconstruções ósseas menores, realizadas no próprio consultório. Para reposições ósseas maiores, é preciso recorrer ao osso da bacia ou outro local do corpo, a cirurgia tem anestesia geral, tem que ser feita pelo cirurgião bucomaxilo com o apoio de um ortopedista em ambiente hospitalar.
Há a opção dos enxertos produzidos em laboratório, feitos de diferentes materiais e que são biocompatíveis, o que diminui consideravelmente o risco de rejeição. Outras possibilidades são: a partir de bancos de ossos humanos ou enxerto de origem bovina ou suína, porém o risco de rejeição tende a aumentar.
Depois que o enxerto é feito, o processo de adaptação pode levar, em média, quatro meses, variando de acordo com a extensão recuperada e características do organismo. Se o profissional avaliar que a estrutura óssea já está preparada, aí é feito o implante. Porém, ainda assim, pode acontecer do implante não se fixar bem ao osso, o caminho é repetir o processo com um novo enxerto e nova recuperação da estrutura óssea do paciente até que se atinja o resultado esperado.