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Tipos de Restaurações Dentárias

Cárie, traumas ou o bruxismo (ranger de dentes que acontece durante o sono) causam desgastes nos dentes que se não forem tratados podem levar à perda do dente. As restaurações têm como função restabelecer as funções mastigatórias e estética, promovendo a recuperação das partes do dente que foram deterioradas ou prejudicadas.

Dependendo do caso, o dentista pode escolher entre a restauração direta ou indireta. Conheça a diferença entre elas!


Restauração direta


Esse procedimento é indicado para casos mais simples, em que o material usado pode ser aplicado diretamente no dente atingido. A técnica consiste em remover a parte do dente que está prejudicada, após isso o dentista limpa o local e em seguida faz a restauração com o material adequado.
Essa técnica não é aconselhada quando a parte do dente que foi atingida é muito grande ou quando a restauração tem que ser feita muito perto da gengiva ou se for muito profunda.


Restauração indireta


É recomendada para os casos em que a cavidade a ser preenchida é muito grande ou profunda. As restaurações são preparadas fora da boca dos pacientes, sendo depois encaixadas nos dentes.
No procedimento, primeiro o dentista prepara o local, depois faz o molde do dente e envia para um laboratório de prótese para a confecção da restauração indireta. Assim que fica pronta, é hora de fazer a cimentação da restauração no local.


A principal desvantagem desse método é que os materiais usados são muito mais duros, inflexíveis. Por isso, todo o processo deve ser feito com precisão para que as restaurações fiquem bem ajustadas sem ter que desgastar demais as partes saudáveis dos dentes.
Conheça os materiais que podem ser usados nas restaurações


Resina


Atualmente, a resina é o material mais usado nos consultórios odontológicos. Afinal, seu custo-benefício é muito bom, ela tem ótima durabilidade, é resistente à mastigação e se fixa facilmente ao dente. Mais uma vantagem está na sua flexibilidade, que permite que o dentista consiga fazer a restauração no mesmo dia do tratamento.
A resina pode ser utilizada de forma indireta também, é um material mais versátil que pode ser feito no consultório ou no laboratório.


A resina só endurece com o uso da luz — processo chamado de fotopolimerização. Esse processo permite que o material se encaixe perfeitamente à cavidade. E mais: a resina pode ficar de uma cor bem próxima à do dente natural, o que é ótimo para manter a estética.


Ionômero de vidro


É indicado quando a pessoa tem grande incidência de cáries, e com isso maior número de restaurações nos dentes. Crianças com dente de leite também podem receber esse tipo de restauração, já que o ionômero de vidro libera flúor na dentição, ajudando a combater as bactérias causadoras de cáries. O problema é que nem sempre a coloração favorece a estética, sem falar que o ionômero de vidro também não é tão resistente quanto a resina.


Amálgama


Essa liga metálica que já foi muito usada antigamente, nos dias de hoje por questões estéticas não é mais utilizada. Sua composição é um misto de mercúrio com malha de prata. A maior desvantagem da amálgama é que ela desgasta demais a parte saudável do dente, além disso o material não adere muito bem, o que pode trazer risco de fraturas na dentição atingida.


Porcelana


A porcelana é o material preferido dos dentistas para a realização das restaurações indiretas, pois é muito resistente e o resultado fica bonito, com um tom bem próximo à cor natural do dente. O seu custo é o maior dentre as opções existentes. Essa restauração depende, primeiramente, do envio de um molde para o laboratório de próteses. Depois, o dentista cimenta a porcelana no dente.


Cerômero


Também usado para as restaurações indiretas, o cerômero mistura a porcelana com a resina. É uma boa forma de baratear o custo desse tipo de restauração, com boa durabilidade e apelo estético favorável.


Quase todos os tipos de restaurações dentárias podem ser escolhidos pelo profissional, desde que em comum acordo com o paciente. A escolha vai depender do orçamento, do objetivo do procedimento e da avaliação dos riscos ao dente natural.

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